Piscinas Biológicas

O que são?

Na ausência de definição oficial, deixamos aqui a mais correntemente mencionada:

Uma Piscina Biológica é uma piscina de forma variável, em que a filtração e o tratamento de água se fazem graças a meios naturais (apesar de que em algumas a filtração seja clássica), estando assim a piscina “livre de produtos químicos”.

As Piscinas Biológicas nasceram nos anos 80 tendo sido rapidamente adoptadas pelos Alemães, Suíços e Holandeses. Apenas em 2002 foi construída a primeira piscina pública biológica (Combloux – França).

Será que assistíamos ao nascimento duma piscina de “Desenvolvimento Sustentável”? Na realidade… Não!


Uma piscina biológica é composta por duas partes: uma área para nadar (de utilização) e uma outra dedicada ao tratamento da água e das plantas. Comparando a mesma área de utilização, verificamos que uma piscina biológica necessita de duas a três vezes mais terreno que uma piscina clássica. Além de que requer também de uma filtração mais potente e em funcionamento durante mais tempo (aumentando a factura energética). Ou seja, em termos de emissões de CO2, este tipo de piscinas é claramente pior. Podemos então afirmar que a piscina biológica está longe de ser ecológica (e económica…).

No mesmo sentido a Agência Francesa de Segurança Sanitária, Ambiente e Trabalho (AFSSET) elaborou um relatório sobre as piscinas públicas biológicas onde desaconselha a sua construção e utilização, colocando em evidência os graves riscos sanitários relacionados com a ausência de desinfectante. Mais importante ainda, a referida agência reprovou a utilização da palavra “piscina”, uma vez que se trata, por definição, de um reservatório destinado à utilização humana em que a água é filtrada e desinfectada.



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